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Carlos Lobo de Ávila

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Carlos Lobo de Ávila

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/ACP/14ª GERAÇÃO-A-E/001/0003

Tipo de título

Atribuído

Título

Carlos Lobo de Ávila

Datas de produção

1894-09-11  a  1895-07-31 

Dimensão e suporte

12 doc.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Carlos de Orta Lobo de Ávila (Lisboa, 17 de Março de 1860 - Lisboa, 9 de Setembro de 1895), frequentemente referido por Lobo d'Ávila, foi um aristocrata, escritor, jornalista e político, que, entre outras funções, foi deputado às Cortes e ministro. Apesar de ter falecido com apenas 34 anos de idade, notabilizou-se nos meios intelectuais portugueses da época, sendo um dos Vencidos da Vida.Foi filho de Joaquim Tomás Lobo de Ávila, conde de Valbom, e de sua mulher, Maria Francisca de Paula Orta, filha de António José de Orta, o 1.º visconde de Orta. Estava assim ligado por nascimento à aristocracia lisboeta e aos círculos financeiros e políticos.Com pendor para as letras, estreou-se em 1878, aos 18 anos de idade, quando era estudante de Direito na Universidade de Coimbra, com a publicação de um livro de viagens intitulado "Carteira de um viajante: Apontamentos a lápis", prefaciado por Pinheiro Chagas e destinada a ser publicada como folhetim no Diário da Manhã. Nesse período foi redator o periódico Revista Literária, publicado em Coimbra e publicou, com Luís de Magalhães, um conjunto de folhetos de crítica social e política que apareceram com o título de Zumbidos.Obteve com distinção o grau de bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, mas em 1884, antes mesmo de obter a formatura, já era eleito deputado às Cortes, representando o Partido Progressista em que também militava o seu pai. Partidário da Vida Nova, fez desde muito cedo parte do grupo que ficaria conhecido pelos Vencidos da Vida.A 20 de Dezembro de 1893, substituiu Bernardino Machado no elenco ministerial do governo maioritariamente regenerador presidido por Hintze Ribeiro, com a pasta de Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, ficando a sua passagem pelo cargo marcada pela restrição ao funcionamento das associações de classe decretada em Janeiro de 1894. A 1 de Setembro de 1894 transitou para a pasta de Ministro dos Negócios Estrangeiros, cargo que detinha quando faleceu.Colaborou em diversos periódicos, com destaque para o Repórter, o Correio da Noite, o Novidades e o Diário Ilustrado, especializando-se em análise política. Publicou no Diário Ilustrado um conjunto de artigos sobre o projeto de revisão da Carta Constitucional da Monarquia Portuguesa apresentado por José Dias Ferreira. Apesar de inicialmente crítico em relação ao projeto de revisão constitucional, foi proprietário e redator do periódico O Tempo, por ele fundado em 2 de Janeiro de 1889 e mais tarde órgão do Partido Constituinte liderado por José Dias Ferreira. Publicou, com diversos pseudónimos, artigos sobre temas diversos e folhetins. Completou e editou a obra O Príncipe Perfeito, deixada inacabada pelo falecimento de Joaquim Pedro de Oliveira Martins, de quem fora amigo.Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas A Semana de Lisboa (1893-1895) e Branco e Negro (1896-1898).Fonte: Wikipédia.

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Condições de reprodução

A reprodução de documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português