Eduardo Vilaça

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Eduardo Vilaça

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/ACP-CA/01ª GERAÇÃO-A/001/0006

Tipo de título

Atribuído

Título

Eduardo Vilaça

Dimensão e suporte

6 doc.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

António Eduardo Vilaça nasceu em Braga (1852-1914), filho de Bento José Ferreira Vilaça e de sua mulher Angelina Barbosa de Sousa Azevedo. Foi casado com Elisa de Castro Ramires e teve 14 filhos.Foi oficial de engenharia do Exército Português e professor do Instituto Industrial de Lisboa, a instituição que deu origem ao atual Instituto Superior Técnico. A convite de Emídio Navarro, que o conheceu como professor do Instituto Industrial, ingressou no Partido Progressista e iniciou uma carreira parlamentar, que o levou par do reino.Foi dirigente do Partido Progressista e distinguiu-se como parlamentar com inúmeras iniciativas legislativas, entre as quais a fundação do Instituto Nacional de Estatística.Foi Ministro da Marinha e Ultramar de 18 de Agosto de 1898 a 26 de Junho de 1900, no XLIX Governo da Monarquia Constitucional, presidido por José Luciano de Castro. Voltou ao governo, desta feita como Ministro dos Negócios Estrangeiros, no período de 20 de Outubro de 1904 a 19 de Março de 1906, integrando os LII Governo e LIII Governo da Monarquia Constitucional, ambos novamente presididos por José Luciano de Castro. Após um breve intervalo, voltou ao cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros no período de 22 de Dezembro de 1909 a 26 de Junho de 1910, no LX Governo da Monarquia Constitucional, desta feita um executivo presidido por Veiga Beirão.Como Ministro dos Negócios Estrangeiros, foram de sua iniciativa as visitas a Portugal do rei Eduardo VII de Inglaterra (em abril de 1903), do Presidente da República Francesa Émile Loubet (em outubro de 1904), do imperador Guilherme II da Alemanha (em abril de 1905), do rei Afonso XIII de Espanha e dos príncipes de Saxe, entre outras, assim como as viagens do rei D. Carlos a retribuir estas visitas.Recebeu muitas condecorações estrangeiras e nacionais, entre as quais a grã-cruz e comenda da Ordem de Santiago, a comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, os graus de comendador e oficial da Ordem de Avis, a grã-cruz da Legião de Honra de França, a grã-cruz da Real Ordem Vitoriana (do Reino Unido), a grã-cruz da Ordem da Águia Vermelha da Prússia, a grã-cruz da Ordem do Salvador (da Grécia), a grã-cruz da Ordem da Coroa de Itália, a grã-cruz da Ordem de Isabel a Católica (Espanha), a grã-cruz do Mérito Naval (Espanha) e a Medalha de Prata de Comportamento Exemplar. Todas estas condecorações, e a farda de Par do Reino, assim como um quadro a óleo do pintor Henrique Medina, estão atualmente expostas no Museu da Marinha, em Lisboa.Foi ainda administrador da Companhia de Moçambique, a cujo conselho de administração presidiu.Fonte: Wikipédia; Politipédia.