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Júlio Brandão

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Júlio Brandão

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0138

Tipo de título

Atribuído

Título

Júlio Brandão

Datas de produção

1915  a  1938 

Dimensão e suporte

25 u.i.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Júlio de Sousa Brandão nasceu em Famalicão, 9 de Agosto de 1869 e morreu no Porto, 9 de Abril de 1947. Foi um escritor português. Em 1874, a sua família mudou-se para o Porto onde viveria o resto da vida. Arqueólogo, foi também professor na Escola Infante D. Henrique, diretor do Museu Municipal do Porto e sócio da Academia Nacional de Belas Artes. Enquanto escritor deixou uma vasta obra como poeta, ficcionista e publicista, marcada pela simplicidade e imaginação. Colaborou no semanário Branco e Negro (1896-1898) e em diversas revistas portuenses, com destaque para A Águia; também se conhece colaboração da sua autoria nas revistas Arte e Vida (1904-1906) e Serões (1901-1911), e ainda nas revistas luso-brasileiras Brasil-Portugal (1899-1914) e Atlântida (1915-1920). Entre 1929 e 1933, dirigiu a revista Soneto Neo-Latino, de Vila Nova de Famalicão. Fez parte do grupo dos nefelibatas e participou na corrente simbolista.Fonte: Wikipédia.Dedicando-se ao jornalismo, foi exercendo, ao longo da vida, atividades complementares ao seu trabalho intelectual. Poeta simbolista, o autor respeita as regras desta estética literária, nomeadamente no que respeita à "liberdade do ritmo", ao recurso ao verso alexandrino (12 sílabas métricas), à diversidade estrófica, às aliterações, à rima rica, à diversidade e riqueza vocabular, refletindo a sua produção poética preocupações estéticas e formais, próprias da geração literária em que se enquadra. Prestigiado no meio literário, Júlio Brandão teve uma participação importante nos periódicos veiculadores da estética simbolista. A publicação de O Livro de Aglaís, em 1892, desencadeou uma profunda polémica nos circuitos literários, fundamentalmente devido ao uso do verso alexandrino e à temática. Desenvolvendo opiniões favoráveis e desfavoráveis a Júlio Brandão, esta tertúlia vai originar um conjunto de posições de que destacamos a de Trindade Coelho: "livro que me dá, entre os seus camaradas, a fresca, viçosa e perfumada sensação de um lírio em jarra de oiro, nesse livro que é um encanto, um mimo de simplicidade e de ternura, sentido com vivo afeto e executado com uma arte refinadíssima, aí o amor humano abre à luz do sol?". Sendo também um contista conceituado, a sua obra narrativa é caracterizada por descrições plásticas associadas a uma harmonia formal perfeita, refletindo a influência simultânea das estéticas naturalista e parnasiana. É disto exemplo o seu livro Farmácia Pires que nos fala do Porto burguês, das festividades populares associadas à cidade, dos passeios dominicais que fazem parte dos hábitos desta cidade e das suas mundanidades. Em 1899, em colaboração com Raul Brandão, escreve o texto dramático A Noite de Natal, que foi representado, no mesmo ano, no Teatro D. Maria II, em Lisboa. Editou entre outros, os seguintes títulos: Os Nefelibatas , 1891 (em coautoria com Raul Brandão e Justino de Montalvão); O Livro de Aglaís - 1892; Saudades - 1893; O Jardim da Morte e Mistério da Rosa - 1898; Nuvem de Oiro - 1912; Cantares - 1920; Farmácia Pires - conto; O Moço Frade dos Mitos ; O Sonho do Capucho ; Mendigos ; Por Causa de um Cravo Branco . Fonte: Infopédia

Cota descritiva

JAM 834 a 858

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

ODA

Tipo u.i.