Luís de Magalhães

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Luís de Magalhães

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/ACP/14ª GERAÇÃO-B/001/0117

Tipo de título

Atribuído

Título

Luís de Magalhães

Datas de produção

1917-02-06  a  1917-12-03 

Dimensão e suporte

5 doc.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Luís Cipriano Coelho de Magalhães foi um importante agente cultural de fins do século XIX e princípios do século XX, nascido a 13 de setembro de 1859, em Lisboa, e falecido a 14 de dezembro de 1935, no Porto. Foi um elemento de ligação entre as gerações ditas de 70 e 90, ilustrando, na sua obra poética, ficcional e ensaística a transição do Realismo-Naturalismo para as correntes finisseculares do Neogarretismo. Primeiro filho do político liberal José Estêvão, matricula-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1877, cidade onde funda, três anos depois, com o seu amigo António Feijó, a Revista Científica e Literária, de orientação positivista. No mesmo ano, publica a sua estreia poética, Primeiros Versos e, no ano seguinte, o poemeto Navegações, no contexto da comemoração do centenário da morte de Camões. Em 1882, conclui a formatura em Direito. Em 1884, publica o volume de poesias Odes e Canções, prefaciado por Oliveira Martins. Em 1885, principia a sua vida política, ingressando no Partido Progressista, ao mesmo tempo que inicia a sua colaboração como articulista no jornal A Província, de Oliveira Martins. Em 1886, publica o romance realista-naturalista O Brasileiro Soares, prefaciado por Eça de Queirós, seu grande amigo. A partir de 1889, torna-se secretário e colaborador da Revista de Portugal, dirigida pelo mesmo. Em 1890, no rescaldo do Ultimato inglês, contribui para a fundação da efémera Liga Patriótica do Norte, a que Antero de Quental acederia a presidir, e assina uma série de artigos, em A Província e em vários outros jornais, onde interpreta o Ultimato à luz da teoria da decadência da nação portuguesa, que, moribunda, teria neste acontecimento traumático a oportunidade de ressurgir e de se reabilitar, mediante o regresso às suas tradições. Em 1892, aceita o cargo de governador civil de Aveiro. É o organizador do In Memoriam de Antero de Quental, publicado em 1896. Após a morte de Eça de Queirós, em 1900, assume a responsabilidade da edição da quase totalidade da sua obra póstuma. Em 1901, ingressa no Partido Regenerador-Liberal de João Franco. Com a subida deste ao poder, em 1906, Luís de Magalhães toma posse do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, de que se demitirá no ano seguinte. Em 1908, publica o seu último livro de poesias, Cantos do estio e do outono. Quando, em 1919, a monarquia é proclamada no Norte do país por Paiva Couceiro, Luís de Magalhães é convidado para ministro dos Negócios Estrangeiros. Fracassada a tentativa de restauração da monarquia, é preso e julgado, depondo a seu favor personalidades destacadas de vários quadrantes políticos. Casado com Maria da Conceição de Lemos Magalhães.Fonte: Infopédia.

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Condições de reprodução

A reprodução de documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

CP

Idioma e escrita

Português