Bernardo Pinheiro Correia de Melo

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Bernardo Pinheiro Correia de Melo

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/ACP/14ª GERAÇÃO-B/001/0109

Tipo de título

Atribuído

Título

Bernardo Pinheiro Correia de Melo

Dimensão e suporte

21 doc.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Bernardo Pinheiro Correia de Melo nasceu em Guimarães (São Paio), Casa do Proposto a 27.05.1855. Faleceu em Vila Nova de Famalicão, Casa de Pindela a 21.05.1911. Foi o 1º Conde de Arnoso. Foi secretário pessoal do rei D. Carlos. O 1º Casamento foi com Maria José de Melo Abreu Soares Vasconcelos Barbosa e Palha (09.06.1857-12.01.1882). Casaram em Lisboa, Santos-o-Velho a 16.07.1877. Bernardo e Maria José tiveram 3 filhos: Ana Maria Isabel do Carmo Pinheiro de Melo (06.06.1878); João Maria Rodrigo Pinheiro da Figueira e Melo, 2ºConde de Arnoso (09.10.1879-06.06.1906). Não casou e sucedeu ao título o seu irmão; Vicente Miguel de Paula Pinheiro de Melo, 3º Conde de Arnoso (09.12.1881-15.06.1925).O segundo casamento do Conde de Arnoso foi com Matilde Munró dos Anjos, Condessa de Arnoso (22.05.1875-13.12.1963). Casaram em Lisboa, São José, Capela do Palácio Foz a 28.05.1890. Tiveram 5 filhos: Bernardo Miguel António Pinheiro de Melo (26.03.1896-14.03.1958); Maria do Carmo Pinheiro de Melo (04.06.1897-22.12.1986); Jorge Maria Baltazar Pinheiro de Melo (19.11.1904 -19.04.1965); Isabel de Jesus Maria Pinheiro de Melo (14.05.1907 - 30.01.1990); Teresa Maria Pinheiro de Melo (29.10.1911 - 17.04.1999).Bernardo foi membro dos Vencidos da Vida e grande admirador de Eça de Queirós. Esteve ligado ao monumento à memória do escritor no largo do Quintela. O seu nome literário foi Bernardo de Pindela.Foi fidalgo, cavaleiro da Casa Real, conselheiro, comendador da Ordem de N. Senhora da Conceição de Vila Viçosa, grã-cruz de Isabel a Católica, de Espanha, condecorado com a medalha humanitária, etc., antigo deputado em diferentes legislaturas, governador civil de Braga e de Viana do Castelo, sócio correspondente do Instituto de Coimbra, sócio honorário do Grémio Literário Português do Rio de Janeiro, e de outras instituições científicas e literárias. Dedicou-se à literatura, que depois abandonou pela política, colaborando em diversos jornais, como Gazeta de Portugal, de Teixeira de Vasconcelos, de quem era muito amigo, etc. Escreveu e publicou um Relatório, sendo governador civil de Braga; um livro intitulado Passeios na Povoa, de colaboração com D. João de Azevedo e António Pereira da Cunha; um drama em quatro atos, com o título de Vingança, que foi publicado no Porto, em 1854, etc. Na Miscelânea Poética inseriu também várias poesias. O Conde de Arnoso acompanhou a Pequim, em 1887, como secretário, o senhor conselheiro Tomás Rosa numa missão diplomática, que tinha por fim celebrar um tratado com a China, e foi o negociador do convénio do primeiro de Dezembro do referido ano. Nas Novidades inseriu as suas notas da viagem a Pequim, em 1887, as quais reuniu depois num livro com o título de Jornadas pelo mundo, que publicou em 1895. É uma obra em que descreve a China e o Japão. A edição foi feita pela casa editora Magalhães & Moniz, do Porto.Pelo decreto de 28 de setembro de 1895 foi agraciado com o título de Conde de Arnoso.Acompanhou Sua Majestade o rei D. Carlos a Inglaterra, em janeiro de 1901, por ocasião do falecimento da rainha Vitória, e foi assistir às cerimónias da coroação do rei Eduardo VII, acompanhando sua alteza o príncipe D. Luís Filipe. Também fez parte da comitiva real na viagem que suas majestades realizaram em junho de 1901 às ilhas dos Açores e Madeira.Colaborador em diversos jornais, publicou artigos na Arte e a Natureza, publicação quinzenal do Porto, editores Biel & C.ª. O primeiro livro que publicou têm por título Azulejos, impressões da sua vida de estudante na Universidade Coimbra. De braço dado, escrito de parceria com o primoroso poeta senhor conde de Sabugosa, edição da livraria Gomes, Lisboa, em 1894; A Primeira nuvem, comédia em um ato, representada no teatro D. Amélia em Maio de 1902, editada pela casa Ferin, de Lisboa, Suave milagre, em seis quadros, de colaboração com o distinto escritor Alberto de Oliveira, baseado num conto de Eça de Queirós, que se representou no teatro de D. Maria, pela primeira vez, em 28 de dezembro de 1901. O Suave milagre foi também publicado, pela casa editora Ferin, em 1902, numa bela edição adornada de lindas ilustrações.

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Condições de reprodução

A reprodução de documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

CP

Idioma e escrita

Português