Agostinho Vicente Lourenço

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Agostinho Vicente Lourenço

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/AS-AS/B-A-A/001/017

Tipo de título

Atribuído

Título

Agostinho Vicente Lourenço

Datas de produção

1875-05-30  a  1875-05-30 

Dimensão e suporte

1 u.i.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Agostinho Vicente Lourenço (1826-1893) nasceu a 8 de Março de 1826 na vila de Margão, concelho de Salsete, na Índia, filho do médico Nicolau Lucio da Conceição Lourenço e de Maria Aurora Alvares. Realizou os seus estudos iniciais nesta colónia portuguesa, sendo graduado pela Escola Médico Cirúrgica de Goa. Em 1847 foi nomeado lente substituto desta escola. Dando continuidade a uma prática habitual das câmaras agrárias da Índia, que subsidiavam estudantes de reconhecido mérito para aperfeiçoarem os seus estudos na Europa, veio para Lisboa, onde chegou a 30 de Junho de 1848. Aqui, com o auxílio do governo português, que lhe concedeu uma outra pensão duplicando a que já trazia da Índia, obteve os meios necessários para ir estudar para Paris. Terá chegado a Paris em 1848 ou 1849, e durante os primeiros tempos dedicou-se ao aperfeiçoamento dos seus conhecimentos médicos. No entanto, o seu interesse primordial passou a ser a química, à qual se veio a dedicar a tempo inteiro. Em 1853 obteve o diploma de engenheiro-químico da École Centrale des Arts et Manufactures, de Paris, e o grau de Doutor em Ciências pela Universidade de Paris. Entre 1859 e 1861 trabalhou no laboratório de Adolphe Wurtz, (1817-1884) com resultados que motivaram diversos elogios dos seus pares. Para além deste laboratório trabalhou também nos de Justus von Liebig (1803-1873) e de Robert Wilhelm Bunsen (1811-1899), na Alemanha, e ainda no de August Wilhelm von Hoffmann (1818-1892), em Londres. A Faculdade de Medicina de Lyon convidou-o para reger a cadeira de Química e Toxologia. O seu nome foi também indicado para organizar o ensino das ciências físico-químicas no Egipto. Mas Portugal propôs-lhe a cátedra de Química Orgânica da Escola Politécnica de Lisboa, que aceitou. Em 1861 veio para Portugal, tendo assumido a regência da Química Orgânica na Escola Politécnica de Lisboa em 1862.Fonte: cvc.instituto-camoes.pt