Plano de classificação

AMAS/JAM José de Azevedo e Menezes 1818-03-09/1998
- 001 Correspondência recebida por José de Azevedo e Menezes 1818-03-09/1956

Jorge Colaço

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Jorge Colaço

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0376

Tipo de título

Atribuído

Título

Jorge Colaço

Datas de produção

1918-02-12 a 1922-09-09

Dimensão e suporte

5 u.i.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Jorge Colaço nasceu em 1868 no Consulado de Portugal em Tânger, Marrocos, filho de um diplomata. Faleceu em 1942. Estudou arte em Lisboa, Madrid e Paris. Exímio desenhador destacou-se na caricatura, na pintura e no azulejo, aqui com capacidades inovadoras de processos e de técnicas. Foi proprietário e diretor artístico da revista O Thalassa (1913-1916) e colaborou no periódico Branco e Negro existente entre 1896 e 1898 e também em O Branco e Negro editado apenas em Março e Abril de 1899, e ainda na revista Illustração portugueza iniciada em 1903.Fonte: Wikipédia.Jorge Colaço (1868-1942) foi um artista que exaltou uma certa ideia de Portugalidade. Grande impulsionador da azulejaria, arte que considerava ser caracterizadora da herança nacional, celebrizou-se na pintura de momentos da História de Portugal, de vistas dos principais monumentos do país e de cenas da vida quotidiana de populações rurais e piscatórias. O seu percurso esteve vinculado a valores historicistas e grande parte das suas realizações destinaram-se a enobrecer, também ideologicamente, algumas importantes obras públicas, sempre em diálogo com a arquitetura. A sua dimensão artística, todavia, ultrapassa esta caracterização proporcionada pela análise às obras de encomenda. Exímio desenhador, caricaturista e decorador, Jorge Colaço foi um artista multifacetado, cuja carreira evoluiu na azulejaria por gosto pessoal. Ao serviço das fábricas de Louça de Sacavém e de Cerâmica Lusitânia, dispôs sempre de gabinete autónomo, o que lhe garantiu grande independência na condução dos projetos, e a obra de pintura e de desenho garantem-lhe um estatuto cimeiro no panorama artístico da primeira metade do século XX.Fonte: Museu de Lisboa.