Bernardo Pinheiro Correia de Melo

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Bernardo Pinheiro Correia de Melo

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0270

Tipo de título

Atribuído

Título

Bernardo Pinheiro Correia de Melo

Datas de produção

1880  a  1910-07-15 

Dimensão e suporte

15 u.i.; papel

História administrativa/biográfica/familiar

Bernardo Pinheiro Correia de Melo, (Guimarães, 27 de Maio de 1855 - 21 de Maio de 1911), primeiro conde de Arnoso. Foi um escritor português e secretário pessoal do rei D. Carlos, tendo sido ainda membro dos Vencidos da Vida. Usou o pseudónimo literário Bernardo Pindela. Encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas A imprensa (1885-1891), A semana de Lisboa (1893-1895) e na revista Brasil-Portugal (1899-1914). Filho de João Machado Pinheiro Correia de Melo, primeiro visconde de Pindela, e de Eulália Estelita de Freitas Rangel de Quadros. Foi fidalgo da Casa-Real, e General do exército. Recebeu o título de conde de Arnoso por decreto, em 28 de Setembro de 1895, pelo rei D. Carlos.xerceu funções palacianas nos reinados de D. Luís e D. Carlos. Desempenhou algumas missões diplomáticas: Pequim (1887); acompanhou o rei D. Carlos a Inglaterra (1901) por ocasião do falecimento da rainha Vitória, e acompanhou o príncipe Luís Filipe aquando da coroação do rei Eduardo VII (v. O Ocidente, n.º 1167, de 30-5-1911, p. 119). Dos livros publicados destaque para Azulejos, com prefácio de Eça Queirós, de quem foi íntimo. Amigo de Camilo, como foram seu pai, o 1.º visconde de Pindela (João Machado Pinheiro Correia de Melo), e seu irmão, o 2.° visconde de Pindela (Vicente Pinheiro Lobo Machado de Melo e Almada), o conde de Arnoso deve ter sido uma das primeiras pessoas a informar o escritor da breve concessão do título de visconde, como se depreende da carta do romancista a Tomás Ribeiro, o efetivo patrocinador da graça régia: "Recebi agora os parabéns do Bernardo Pindela. Em vista disto demoro-me aqui até 2.ª feira. Não quero aparecer no Porto quando se discute o mérito do agraciado. Isto não é bem modéstia: é medo às trovoadas de lama que ali se fazem" (in Cartas de Camilo Castelo Branco a Tomás Ribeiro; s/d, mas seguramente 1855). Bernardo Pindela foi intermediário de petições várias de Camilo ao rei, como no caso da libertação de uma presa protegida pelo seu último editor, Eduardo da Costa Santos, a quem informa: "Vou pedir ao Bernardo Pindela ajudante de el-rei, que peça ao poder moderador o indulto da requerente; mas, se o meu amigo vê que o caminho a seguir é outro, queira esclarecer-me. Não sei destas praxes; e desconfio que o conselho de estado é quem decide estes processos. Avise-me" (in Correspondência de C.C.B., de A. C., Ed. Livros Horizonte, p. 177; carta de 12-3-1886).Fonte: sítio Web da Casa de Camilo

Cota descritiva

JAM 1244 a 1258

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

ODA

Tipo u.i.