Álvaro de Castro Araújo Cardoso Pereira Ferraz
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0210
Tipo de título
Atribuído
Título
Álvaro de Castro Araújo Cardoso Pereira Ferraz
Datas de produção
1891-01-09
a
1925-05-24
Dimensão e suporte
7 u.i.; papel
História administrativa/biográfica/familiar
Álvaro de Castro Araújo Cardoso Pereira Ferraz, conhecido por Álvaro de Castelões (1859-1953), foi o terceiro Visconde de Castelões ao qual por decreto de 27 de Novembro de 1905 foi concedida mais uma vida no título. Colonialista, engenheiro e poeta, nasceu no Porto no dia 1 de Abril de 1859. Formou-se em Engenharia Civil na Escola Politécnica de Lisboa, foi Diretor Fiscal dos Caminhos-de-ferro do Minho e Douro. Foi um talentoso poeta, publicando os seguintes livros de versos: Beijos e Rosas em 1891; Do Soneto Neo Latino em 1930; O Sonho do Infante D. Henrique em 1936, etc.. Até 1905, Álvaro de Castelões é apenas tratado como o «distinto deputado e engenheiro», mas após 1905 é tratado como Visconde de Castelões. Castelões é uma freguesia do concelho de Famalicão, onde o novo agraciado possui uma quinta e o solar dos seus maiores, que usaram igual título. Foi uma eminente personalidade no estrangeiro, foi diretor das Obras Públicas da Índia, principalmente nas colónias portuguesas em África e na Índia, como comprova uma notícia do jornal «Estrela do Minho» daquela época, onde nos é referido que: "Já seguiu para a Índia (1906), onde vai exercer o cargo de Director Geral das Obras Públicas, o nosso conterrâneo e amigo senhor Visconde de Castellões. Durante o seu percurso literário destaca-se o período marcante entre 1929 e 1933 em que juntamente com Júlio Brandão dirigiu a “Revista Internacional - o Soneto Neo-Latino” (1929), com sede em Vila Nova de Famalicão.
Condições de acesso
Comunicável, sem restrições legais.
Cota descritiva
JAM 1139, 1140, 1141, 1142, 1143, 1144, 1145
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
ODA