José Ernesto de Sousa Caldas

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José Ernesto de Sousa Caldas

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0119

Tipo de título

Atribuído

Título

José Ernesto de Sousa Caldas

Datas de produção

1903  a  1932 

Dimensão e suporte

4 u.i.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

José Caldas nasce em Viana do Castelo em 28 de Novembro de 1842, com o nome completo de José Ernesto de Sousa Caldas, filho de Jacinto José de Sousa Caldas e de Isabel Matilde Pereira Marinho. Fez a maior parte dos seus estudos particularmente, e, em 1861, foi nomeado amanuense da repartição da Fazenda de Viana do Castelo e promovido, em 1876, a aspirante de primeira classe. Em 1877, foi convidado pelo arcebispo de Braga a escrever um estudo crítico e biográfico acerca do venerável D. Fr. Bartolomeu dos Mártires e da sociedade portuguesa do seu tempo, situação que lhe permitiria libertar-se um pouco da situação de miséria em que vivia com a sua família. Como no ano seguinte o arcebispo, D. João Crisóstomo de Amorim Pessoa, intima-o a publicar de imediato a parte da obra que estivesse pronta, ao que José Caldas recusa e envia cartas ao prelado e a Camilo Castelo Branco onde relata o abuso a que estava a ser sujeito. Entretanto, em 1879, regressa às suas funções burocráticas, mas consegue que Manuel Pinheiro Chagas, em sessão da Academia das Ciências de Lisboa apresentasse uma petição a solicitar o reconhecimento do trabalho por ele desenvolvido e lhe prestasse auxílio para o conseguir concluir. Em 1880, a Academia deliberou a favor de José Caldas e convidou-o a apresentar em Lisboa, em pleno Congresso Antropológico uma comunicação que obteve grande reconhecimento junto dos intelectuais portugueses. A sua notoriedade facilitou-lhe a ascensão na hierarquia administrativa, conseguindo a elevação a inspector de Fazenda, posição em viria a aposentar-se.Politicamente afirma-se republicano desde bastante cedo. Integrou mesmo a comissão consultiva do Directório eleito em 1897, em Coimbra.Jornalista e escritor autodidacta, interessado pelos temas clássicos e pela história local. Poliglota, aprendeu várias línguas como o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, grego e latim. O conhecimento das línguas clássicas permitiram-lhe aprofundar investigações em arquivo, cruzando dados com as mais recentes obras da historiografia portuguesa e estrangeira. Porém, a sua obra é muito marcada pela parcialidade das suas posições, em particular pelo anticlericalismo. Com a implantação da República foi nomeado director geral dos negócios eclesiásticos do Ministério da Justiça (1910-1916). Em 1911, foi nomeado ministro plenipotenciário em Roma, cargo que não chegaria a tomar posse. Foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa e do Instituto de Coimbra.Faleceu em Viana do Castelo a 2 de Agosto de 1932.Fonte: http://arepublicano.blogspot.pt/

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Cota descritiva

JAM 762, 763, 764, 765

Idioma e escrita

Português

Características físicas e requisitos técnicos

Em regular estado de conservação.

Instrumentos de pesquisa

ODA

Tipo u.i.