Carlos Malheiro Dias
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0054
Tipo de título
Atribuído
Título
Carlos Malheiro Dias
Datas de produção
1927
a
1938
Dimensão e suporte
1 u.i.; papel.
História administrativa/biográfica/familiar
Carlos Malheiro Dias (Porto, 13 de agosto de 1875 - Lisboa, 19 de outubro de 1941), foi um jornalista, cronista, romancista, contista, político e historiador português. Estudou no Liceu de Lamego, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde apenas iniciou o curso de Direito, e na Universidade de Lisboa, onde concluiu a licenciatura no Curso Superior de Letras. Filho de pai português e mãe brasileira, repartiu entre os dois países a sua vocação literária. Seguiu para o Rio de Janeiro em 1893, iniciando a sua vida literária colaborando em jornais da capital da jovem república brasileira. A sua primeira publicação, o romance naturalista A Mulata (1896) foi recebido violentamente pela crítica. Diante da reação desfavorável, o autor voltou para Portugal, onde ingressou na política. Monárquico militante, foi Deputado entre 1897 e 1910. Com a Proclamação da República Portuguesa (1910), exilou-se voluntariamente no Brasil, onde viveu até 1935. A 2 de Junho de 1919 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo, tendo sido elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem a 13 de Junho do mesmo ano.Abandonou posteriormente a ficção e passou para a historiografia e temas cívicos e políticos. Coordenou a publicação da monumental História da Colonização Portuguesa do Brasil (1921), com reconhecida maestria, em que confluíram o realismo historicista e o neorromantismo nacionalista. Fundou e dirigiu a famosa revista carioca O Cruzeiro (1928). Além de ter sido diretor da revista Ilustração Portuguesa e codiretor de O Domingo Ilustrado (1925-1927), colaborou em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas publicações periódicas Branco e Negro (1896-1898), Brasil- Portugal (1899-1914), Serões (1901-1911), Revista do Conservatório Real de Lisboa [7] (1902), Atlântida (1915-1920), Contemporânea (1915-1926), Lusitânia (1924-1927) e Feira da Ladra (1929-1943). Foi também um dos fundadores da Academia Portuguesa de História (1936), considerada sucessora da Academia Real de História Portuguesa. Foi membro-correspondente da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Eça de Queiroz. Fonte: Wikipédia.
Condições de acesso
Comunicável, sem restrições legais.
Cota descritiva
JAM 340
Idioma e escrita
Português
Características físicas e requisitos técnicos
Em regular estado de conservação.
Instrumentos de pesquisa
ODA