António Maria de Freitas
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0029
Tipo de título
Atribuído
Título
António Maria de Freitas
Datas de produção
1892
a
1913-05-08
Dimensão e suporte
20 u.i.; papel.
História administrativa/biográfica/familiar
António Maria de Freitas, filho de Jerónimo Lino de Freitas e de Isabel Filomena de Freitas, nasceu em Santa Cruz das Flores, em 10 de Fevereiro de 1859, e faleceu em Lisboa a 1 de Agosto de 1923. Neto de António de Freitas, benemérito florentino que, depois de ter feito fortuna em Macau, foi o fundador da Igreja do Cemitério do Mosteiro, na ilha das Flores. Foi seu padrinho de batismo James Mackay, um dos florentinos mais brilhantes do seu tempo, filho do médico escocês, Dr. James Mackay, que foi o primeiro médico da ilha das Flores. Com 16 anos foi estudar para Lisboa, onde praticamente residiu o resto da sua vida, tendo feito uma carreira brilhante em diversas áreas da cultura e do ensino. Dois anos depois de ter iniciado os seus estudos, falecia-lhe o pai, deixando-o em precárias condições de fortuna e, sobretudo, com dificuldades para continuar os seus estudos. Por esse motivo teve de alterar os seus planos e de iniciar uma vida de trabalho e, simultaneamente, de estudos. Assentou praça no Regimento de Infantaria 16, em Lisboa, protegido pelo florentino António Vicente Peixoto Pimentel, o benemérito que doou à Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores o convento de S. Boaventura dessa vila. Foi igualmente protegido pelo major Rosa Coelho daquela corporação militar, seu professor de desenho. Assim, acabaria por poder continuar os estudos e por enveredar por uma carreira profissional de professor. Terminado o primeiro período do serviço militar, pediu licença e entrou como professor primário no antigo Colégio Parisiense, ao Rato, passando depois para a Escola Nacional, como explicador no Ensino Secundário. Nesses estabelecimentos de ensino distinguiu-se tão notavelmente que mal lhe restava tempo para continuar os estudos e para manter as lições particulares aos filhos da primeira sociedade lisbonense, entre a qual depressa se relacionou com a estima e admiração de todos. Aos 24 anos de idade, casou-se com Maria Amália de Sousa Mourão, filha do tenente-coronel Mourão, pertencente a uma distinta família. Seguidamente concorreu à direção da Escola Municipal n.º 5, em Benfica, onde por algum tempo lecionou com dedicação e competência. Assim, por mérito próprio, foi convidado a ingressar como professor na Escola Normal Superior de Lisboa, onde vinha desempenhando excelentes funções quando faleceu. Para além da sua atividade profissional, foi também excelente jornalista, com o pseudónimo de “Nicolau Florentino”. Com esse pseudónimo pretenderia homenagear o distinto poeta satírico Nicolau Tolentino (1740-1811). Deste modo, em 1902 foi nomeado redator principal do jornal “O Século” e, mais tarde, foi sucessivamente secretário-geral e diretor da revista “Ilustração Portuguesa”. Sustentou controvérsia pública com o Dr. Cândido Figueiredo, em questões de Ensino e de Linguagem. Entre outras obras, escreveu “Pleito Histórico”, “Mulher de Colombo” e, de colaboração com o Visconde de Sanches Balhena, “Famílias Nobres do Algarve”.Fonte: Wikipédia.
Condições de acesso
Comunicável, sem restrições legais.
Cota descritiva
JAM 224 a 243
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
ODA