Alberto Pinheiro Torres

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Alberto Pinheiro Torres

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0010

Tipo de título

Atribuído

Título

Alberto Pinheiro Torres

Datas de produção

1906-11-28  a  1919-09-06 

Dimensão e suporte

9 u.i.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Alberto Pinheiro Torres nasceu em Braga, 2 de Novembro de 1874 e morreu no Porto, 31 de Julho de 1962. Foi um advogado, formado em Direito pela Universidade de Coimbra, jornalista e político ligado aos meios conservadores católicos integralistas, membro fundador do Centro Católico Português (1917), no qual ocupou várias funções diretivas. Foi deputado à Assembleia Nacional do Estado Novo e grão-mestre da Ordem do Santo Sepulcro.Nasceu em Braga, onde realizou os estudos secundários. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra no ano de 1900. Iniciou a sua atividade profissional como advogado na cidade do Porto. Ingressou pouco depois na magistratura, sendo nomeado subdelegado do Procurador Régio junto do tribunal de Cabeceiras de Basto. Manteve atividade política na direita monárquica, tendo sido administrador do Concelho de Caminha e deputado às Cortes, eleito nas listas do Partido Nacionalista (1908-1910). Foi diretor da Casa de Correção e Detenção do Distrito do Porto.Assumidamente monárquico e católico fervoroso, a sua carreira de magistrado foi interrompida em 1911 por se ter recusado obedecer ao governo que resultou da implantação da República Portuguesa, sendo em consequência exonerado das suas funções públicas. Passou então a dedicar-se em exclusivo à advocacia, com escritório na cidade do Porto.Desde o período em que foi estudante em Coimbra manteve colaboração com diversos periódicos. Continuou essa colaboração jornalística, publicando artigos em diversos periódicos, e em 1907 dirigiu o jornal católico O Grito do Povo. Após a sua exoneração da magistratura, assumiu-se como jornalista profissional. Foi diretor e colaborador de muitos jornais e revistas católicas, com destaque para as funções de diretor do diário católico A Palavra (1910), que se publicou no Porto.Fundou o Círculo Católico de Operários, em Vila do Conde, e foi precursor da Obra dos Congressos Católicos, tentativa de relançamento do Movimento Social Católico, e membro fundador do Centro Católico Português (1917), no qual ocupou várias funções diretivas. Também aderiu ao Integralismo Lusitano, tendo colaborado em 1913 na revista Alma Portuguesa, órgão daquele movimento político.Durante a Primeira República Portuguesa voltou a ser eleito deputado (1918-1919), desta feita eleito nas listas do Centro Católico Português, liderando a minoria católica no Congresso da República e em simultâneo a minoria monárquica. Regressou ao parlamento na legislatura final da Primeira República (1925-1926), eleito nas listas do Partido Nacionalista.Foi um dos fundadores da Ordem dos Advogados Portugueses, integrando o seu primeiro conselho geral (1927).Após a entrada em vigor da Constituição Portuguesa de 1933 voltou ao parlamento, desta feita à Assembleia Nacional, sendo proposto deputado à primeira legislatura (1935-1938) do Estado Novo. Integrou a ala mais conservadora e nacionalista do regime, tendo sido um dos promotores das alterações legislativas sobre a "defesa da família" que proibiram o divórcio dos casados pela Igreja Católica e o estabelecimento de regras de censura prévia mais apertadas à imprensa. Teve também intervenções de vulto sobre educação, particularmente sobre o ensino primário. Também colaborou na revista Ideia Nacional (1915) e na revista católica Lusitânia (1914).Fonte: Wikipédia.

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Cota descritiva

JAM 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

ODA

Tipo u.i.