António Maria de Sousa Sardinha

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António Maria de Sousa Sardinha

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0034

Tipo de título

Atribuído

Título

António Maria de Sousa Sardinha

Datas de produção

1916-09-09  a  1924-07-22 

Dimensão e suporte

5 u.i.; papel.

História administrativa/biográfica/familiar

António Maria de Sousa Sardinha (Monforte, 9 de Setembro de 1887 - Elvas, 10 de Janeiro de 1925) foi um político, historiador e poeta português. Destacou-se como ensaísta, polemista e doutrinador, produzindo uma obra que se afirmou como a principal referência doutrinária do Integralismo Lusitano. A sua defesa pela instauração de uma monarquia tradicional - orgânica, antiparlamentar ou anticonstitucional e antiliberal - serviu de inspiração a uma influente corrente do pensamento político português da primeira metade do século XX. Apesar de ter falecido prematuramente, conseguiu afirmar-se como referência incontornável para os monárquicos que recusaram condescender com o salazarismo.António Sardinha foi um adversário da Monarquia da Carta (1834-1910) chegando, no tempo de estudante de Direito na Universidade de Coimbra, a defender a implantação de uma república em Portugal. Depois de 5 de Outubro de 1910, durante a Primeira República ficou profundamente desiludido com ela e acabou por se converter ao ideário realista da monarquia orgânica, tradicionalista, antiparlamentar do "Integralismo Lusitano", de que foi um dos mais destacados defensores.Em 1911 já estava formado em Direito e no final do ano de 1912, escrevia a comunicar a sua «conversão à Monarquia e ao Catolicismo - "as únicas limitações que o homem, sem perda de dignidade e orgulho, pode ainda aceitar". E abençoava "esta República trágico-cómica que (o vacinara) a tempo pela lição da experiência..." Imediatamente juntou-se a Hipólito Raposo, Alberto de Monsaraz, Luís de Almeida Braga e Pequito Rebelo, para fundar a revista Nação Portuguesa, publicação de filosofia política, a partir da qual foi lançado o referido movimento monárquico do Integralismo Lusitano.António Sardinha era anti-maçónico e na sua sequência anti-iberista, em 1915, tendo prenunciar-se na Liga Naval de Lisboa uma conferência onde alertava para o perigo de uma absorção de Portugal por Espanha. Em vez da fusão dos estados desses dois países, propunha uma forte liga entre todos os povos hispânicos, a lançar por intermédio de uma aliança entre os dois, ambos reconduzidos à monarquia. A Aliança Peninsular entre as duas e seus reinos seria, na sua perspetiva, o ponto de partida para a constituição de uma ampla Comunidade Hispânica (dos povos de língua portuguesa e espanhola), a base mais firme onde assentaria a sobrevivência da civilização ocidental. Durante o breve consulado de Sidónio Pais, foi eleito deputado na lista da minoria monárquica. Após o assassinato desse presidente da República, em 1919, exilou-se em Espanha após a sua participação na fracassada da tentativa restauracionista de Monsanto e da "Monarquia do Norte". Ao regressar a Portugal, 27 meses depois, tornou-se diretor do diário A Monarquia. Também colaborou no quinzenário A Farça (1909-1910) e na revista Lusitânia (1924-1927) até ao ano da sua morte.Fonte: Wikipédia.

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Cota descritiva

JAM 254, 255, 256, 257, 258

Idioma e escrita

Português

Características físicas e requisitos técnicos

Em regular estado de conservação.

Instrumentos de pesquisa

ODA

Tipo u.i.